Impacto da invasão da Ucrânia pela Rússia no turismo

Jornal Expresso

Março, 2022

(…) No turismo, o investimento russo é pontual e disperso. E como a TAP não voa para Moscovo, desde o inicio da pandemia, o efeito sobre a companhia é nulo. “É recorrente surgirem rumores de que existem russos a investir no turismo, mas falando de grandes projetos concretizados, não conheço nenhum”, adianta Eduardo Abreu, sócio da Neoturis, consultora especializada em turismo. Além de “casos pontuais”, como o Hotel Albatroz em Cascais, que em 2014 foi vendido pela família Simões de Almeida ao empresário russo Leonid Ranchinskiy, gestor da Explorer Overseas, “não é significativo o investimento de grupos russos no turismo nacional”. Não é visível nem em hotéis na área de Lisboa, zonas ‘quentes’ e que estão no radar de promotores internacionais, como é o caso da Comporta.

Mesmo na altura em que houve uma ‘corrida’ aos ativos turísticos que em Portugal ficaram descapitalizados, e foram parar a fundos conto os da ECS, não foi notória a presença ou o interesse de investidores russos, destaca ainda o consultor da Neoturis.

Declarações de Eduardo Abreu ao jornal Expresso.

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